sábado, 21 de junho de 2008

Compensado não compensa


Gostei tanto do texto do Bruno que quase não publiquei esse aqui. Mas ando numa fase em que é raro eu escutar coisas engraçadas, então, como me ocorreu uma, resolvi escrever mesmo assim... Vai logo, Rafael! Pra que tanto preâmbulo? Ah, me deixa...

Dinamarquês de férias no Rio de Janeiro, acompanhado de sua namorada brasileira, se impressiona pela quantidade de móveis de madeira compensada (é assim que se fala?) que temos aqui na terrona. Ele, como é marceneiro lá em sua terra natal, pode falar com mais propriedade. Se eu disser qto ele ganha vcs vão se entristecer. E o pior é que marceneiro mesmo, não é nem designer de móveis - essa coisa chic q o Brasil gosta de inventar. Nossa eu to com uma dificuldade de chegar ao ponto... Enfim, ele não se agüentou e teve que externar a sua indignação com esse tipo de mobiliário:
- Mas isso não compensa! Isso é muito vagabundo!
- Pois é, mas é o que vende nas Casas Bahia, e é o que a gente pode pagar. - Tô paganuuu!

Lembrei disso hoje quando olhei pro meu guarda-roupa fora do seu lugar-comum. Tadinho, ele exibe até hoje as feridas que esse deslocamento lhe causou: as portas não estão mais em sintonia. Um amigo meu chegou e disse:
- Você arrastou ele, né?
- Como vc sabe?
- Dá pra perceber...

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